quarta-feira, 28 de maio de 2014
Aquecimento pode causar aumento de emissão de gases estufa em lagos
Em tempos de mudanças globais no clima, pesquisadores do mundo todo têm se concentrado em mapear, com a maior exatidão possível, as fontes de gases responsáveis pelo efeito estufa e os processos capazes de aprisionar esses gases. Pensando nisso, o ecólogo Humberto Marotta, professor no Departamento de Geografia da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, comparou o que acontece com a matéria orgânica armazenada em lagos sujeitos a temperaturas muito diferentes. Os resultados, publicados em 11/5 no site da Nature Climate Change, contrariam as expectativas e indicam que as águas próximas ao equador podem aumentar mais as suas emissões em caso de aquecimento, em relação àquelas mais perto dos polos.
Enquanto Marotta coletava amostras de sedimento do fundo de lagos suecos, durante um pós-doutorado na Universidade de Uppsala, sua colega Luana Pinho, na época doutoranda da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), recolhia material semelhante na Amazônia. Com o sedimento armazenado em frascos, ela imediatamente embarcou para a Suécia, onde os dois pesquisadores começaram o experimento em conjunto com Alex Enrich Prast, professor de Ecologia da UFRJ e também coautor do estudo, e outros pesquisadores suecos. Eles distribuíram o material dos nove lagos tropicais e oito boreais em frascos submetidos a temperaturas diferentes, desde 4,3 graus Celsius (°C) até 40,5°C, por um período de incubação que variou entre 0 e 44 dias. Depois disso, eles estimaram a quantidade de gás carbônico (CO2) e metano (CH4) emitida por cada uma das amostras.
Embora a produção de matéria orgânica seja maior na região amazônica, esse material se decompõe rapidamente devido às condições de temperatura e umidade. “A comida estraga fora da geladeira porque é quente”, compara o pesquisador da UFF. Em contraste, nas regiões frias essa matéria orgânica permanece preservada no fundo das águas geladas. “Por isso, antes do artigo acreditávamos que com o aquecimento os lagos boreais liberariam mais gases”, conta Marotta. Mas não foi isso que os experimentos e as análises estatísticas mostraram. “Se constatou que o efeito da temperatura pode ser parecido nos lagos tropicais e boreais.”
Assim, considerando o cenário B1 do IPCC, que imagina uma situação em que as emissões de gases de efeito estufa aumentem até o meio do século e depois se reduzam graças a medidas de mitigação, Marotta e colegas calcularam que as emissões de lagos tropicais podem ser até três vezes maiores do que as de boreais. Mas, segundo ele, o efeito poderia ser ainda potencializado pela importância de outros ecossistemas aquáticos acumuladores de matéria orgânica além dos lagos nas regiões tropicais. “Somente na Amazônia, por exemplo, existem extensas áreas alagadas rasas como pântanos ou alagadiços que não consideramos no estudo”, diz. Se isso acontecer, pode agravar ainda mais o quadro que leva ao aquecimento do planeta.
Para a pergunta que imediatamente surge – por que os lagos tropicais teriam uma resposta até mesmo mais acentuada ao aumento de temperatura? – ainda não há resposta. “Estamos agora na fronteira do conhecimento”, diz Marotta. Entender melhor esses processos é o próximo objetivo dos pesquisadores envolvidos no estudo.
Fonte: Revista Pesquisa FAPESP
Artigo científico
MAROTTA, H. et al. Greenhouse gas production in low-latitude lake sediments responds strongly to warming. Nature Climate Change, on-line 11 mai 2014.
Doenças causadas pela poluição atmosférica
Sem dúvida, a doença mais freqüente é a inflamação. Durante os episódios de poluição, quando a CETESB avisa que o ar está ruim, muitas pessoas sentem ardência nos olhos, nariz, garganta, traquéia e, por vezes, tossem. A inflamação nada mais é do que uma das formas com que os tecidos reagem perante irritantes químicos, físicos ou microrganismos. Nestas áreas do corpo haverá maior produção de lágrima ou muco e os tecidos ficam vermelhos. Trata-se de um incômodo maior ou menor, porém que depois de algumas horas cessa espontaneamente.
Não há muito que fazer: um colírio para lavar o olho e uma pastilha para a garganta trazem alívio embora não sejam realmente necessários. Estas manifestações são as conjuntivites (conjuntiva do olho), rinites (nariz), faringites, traqueites, bronquites e alveolites (alvéolos pulmonares). Enquanto, agudas e passageiras, as inflamações não são alterações preocupantes, entretanto, se crônicas transformam-se em doenças que podem complicar, como veremos a seguir.
OS POLUENTES que causam inflamação são muitos, os mais imortantes são : óxidos de nitrogênio, dióxido de enxofre, hidrocarbonetos, aldeídos, material particulado e oxidantes fotoquímicos (por exemplo, ozônio).
Se os problemas de saúde parassem por aí, seria muito bom. Entretanto, as sucessivas reações inflamatórias acabam provocando infecções. Os tecidos aguda e, sobretudo, crônicamente inflamados perdem suas capacidades de defesa contra os microrganismos que estão presentes no próprio organismo e no ar que respiramos. O equilíbrio entre o organismo e estes agentes é mantido por meio de engenhosos sistemas de proteção que garantem a saúde, porém, quando minados por inflamações crônicas, os microrganismos instalam-se nos tecidos, proliferam e causam uma infecção. Assim, as faringites, rinites e bronquites, por exemplo, ficam inflamações infectadas. A mais temível das infecções é a pneumonia, quando as bactérias atacam os pulmões, que é uma doença grave que necessita de socorro médico. Em crianças e idosos, as pneumonias podem levar a morte.
A poluição atmosférica das cidades causa câncer? Certamente, alguns poluentes são cancerígenos, principalmente os hidrocarbonetos policíclico aromáticos. A concentração desta substância ou de qualquer outro poluente no ar de São Paulo não é suficiente para causar câncer por si só. Contudo, junto com outros cancerígenos, o cigarro por exemplo, aumentam a incidência do câncer pulmonar que, geralmente, não tem cura. O problema da incidência de neoplasias (câncer) induzidas pela poluição atmosférica de São Paulo precisa ser vigiado porque, repetimos, existem vários poluentes cancerígenos.
É preciso entender a ação do monóxido de carbono (CO), que muitas vezes é o responsável pela má qualidade do ar. Essencialmente, trata-se de uma substância que prejudica a oxigenação dos tecidos e, por isso, é classificado como um asfixiante sistêmico. A substância que carrega oxigênio aos tecidos é a hemoglobina que está dentro dos glóbulos vermelhos do sangue (também chamados de hemácias ou eritrócitos). Ao nível dos capilares pulmonares, a hemoglobina recebe oxigênio do ar que está nos alvéolos e, depois, continua pelos vasos sangüíneos para levar este elemento vital a todos os tecidos. Lá ele troca o oxigênio por dióxido de carbono que transporta até aos pulmões para liberá-lo no ar alveolar e carregar-se, novamente, com oxigênio.
O perigo do CO reside no fato de que impede a oxigenação dos tecidos, que é um fenômeno biológico complexo e suas manifestações clínicas são complicadas. Todos os órgãos necessitam de oxigênio, principalmente o sistema nervoso central. Portanto, casos graves de intoxicação por CO, que jamais ocorrem ao ar livre mas apenas em ambientes fechados (garagens, túneis longos e mal ventilados), provocam confusão mental, inconsciência, parada das funções cerebrais e morte. No caso das poluições atmosféricas de São Paulo, a inalação crônica de CO não é perceptível. No entanto, sabe-se que pode agravar ateroscleroses, principalmente do coração, sobretudo em fumantes.
É importante saber que nas intoxicações agudas ou crônicas, se a vítima não mais respirar CO, após vários dias restabelece-se o ciclo normal da oxigenação celular. A absoluta maioria dos pacientes tem recuperação completa e sem seqüelas, se definitivamente afastados da poluição por CO.
Fonte: Saúde Total
Fonte: Saúde Total
O impacto no meio ambiente e a gestão de frotas corporativas de carros no Brasil
Uma frota nova de aproximadamente 1,4 milhão de carros deve trazer um impacto de dióxido de carbono de cerca de 16,3 milhões de toneladas
Por Roberto BotturaAo final de 2013, durante o 19º Salão Internacional do Transporte, as montadoras demonstraram preocupação em oferecer aos clientes veículos com economia de combustível e preservação do meio ambiente, como os carros híbridos e elétricos. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, um veículo produz, em média, 11,7 toneladas de dióxido de carbono por ano. E, se confirmadas as expectativas, teremos uma frota corporativa de aproximadamente 1,4 milhão de carros novos nas ruas em um ano, resultando em 16,3 milhões de toneladas de dióxido de carbono.O movimento de redução das emissões não deve vir apenas das montadoras, mas também do governo, incentivando medidas como a regulamentação de desmanches e incentivos à troca de veículos acima de 10 anos de uso. A idade média da frota brasileira é de 11 anos e gera muito mais emissão que as novas.No Brasil faltam iniciativas e planejamentos para lidar com o crescente volume de resíduos poluentes para evitar um possível caos na mobilidade urbana e no meio ambienteO Estado de São Paulo, por exemplo, deu o pontapé na regulamentação de desmanches de carro. A partir do próximo ano, as empresas do segmento deverão se credenciar anualmente no Detran (Departamento de Trânsito), cumprindo exigências legais, como o registro de todos os veículos desmontados e suas peças, alvará municipal e relação de empregados.A nova lei ainda prevê também a adoção de um sistema que permite rastrear todas as etapas do processo de desmontagem, desde a origem das partes e peças, incluindo a movimentação do estoque, até a sua saída.Essa medida do governo Paulista deve ser complementada por outras a nível Federal para reciclagem total dos veículos, como acontece na maioria dos países desenvolvidos, como na Comunidade Europeia, Japão e até mesmo na Argentina.A partir daí, a conta é simples: Renovando as frotas mais rapidamente, retiramos os veículos mais polidores de circulação, melhoramos as vendas dos veículos 0 Km e seminovos e reduzimos drasticamente as emissões de CO² com veículos mais modernos, com reflexos ainda na segurança e no transito das grandes cidades.* Roberto Bottura é sócio-fundador e diretor comercial da Control Motors, primeira empresa brasileira especializada em mobilização e desmobilização de frotas corporativas.Fonte: Envolverde
terça-feira, 13 de maio de 2014
Argentinos guardam flatulência do gado para gerar energia
(fonte)
O Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina (INTA) desenvolveu uma solução, no mínimo, inusitada para captar os gases emitidos pela flatulência do gado. Trata-se de uma bolsa acoplada ao lombo do animal em que o gás metano é armazenado para uso posterior.
De acordo com o INTA, seria possível utilizar este material para fabricar biocombustível capaz de gerar energia, calor e até mesmo substituir os combustíveis fósseis nos automóveis. “Como os bovinos liberam gases de efeito estufa, propusemos uma forma econômica e prática de sequestrar essas emissões e utilizá-las como substituto energético”, declara Guillermo Berra, coordenador do grupo de Fisiologia Animal do INTA, em informativo oficial.
(fonte)
De acordo com um dos técnicos do projeto, Ricardo Bualo, o biometano purificado e comprimido pode ser utilizado para gerar muita energia. “Uma vaca emite, aproximadamente, 300 litros de metano por dia, que podem ser utilizados para colocar em funcionamento uma geladeira de cem litros, com temperatura entre dois e seis graus por um dia inteiro”, garante.
Berra explica que o organismo dos ruminantes funciona da mesma forma que um biodigestor. No entanto, a vantagem do gado é percebida nos períodos mais frios do ano, quando é necessário gastar energia para aquecer o biodigestor, enquanto os animais têm seu metabolismo sempre mantido naturalmente em 38,5ºC.
“A quantidade de gás produzida varia de acordo com o alimento ingerido e o tamanho do animal: uma vaca adulta emite cerca de 1.200 litros de gás ao dia, dos quais, entre 250 e 300 são metano”, esclarece o coordenador.
Diante da enorme quantidade de críticas que a iniciativa tem recebido, o especialista garante que o animal não sofre maus tratos durante o processo. Segundo ele, o cano usado para transportar o gás é inserido em uma fístula de dois milímetros e o gado recebe uma anestesia local para não sentir dor.
Fonte: Ciclo Vivo
Nasa mostra que geleiras derretem em ritmo imparável e irreversível
Um novo estudo realizado por pesquisadores da Nasa e da Universidade da Califórnia aponta para um degelo irreversível em geleiras da Antártida Ocidental. A pesquisa foi aceita para publicação na revista Geophysical Research Letters.
O material coletado durante 40 anos de observações foi usado como base para o estudo. As evidências mostram que grandes áreas congeladas localizadas no Mar de Amundsen já chegaram a uma situação irreversível, de acordo com Eric Rignot, glaciologista e principal autor do estudo.
O derretimento dessas geleiras já contribui significativamente para a elevação do nível do mar, liberando quase tanto gelo quanto toda a camada glacial da Groenlândia. Os pesquisadores acreditam que esse degelo seja suficiente para elevar o nível global do mar em 1,2 metro em uma velocidade muito mais rápida do que a prevista anteriormente.
A principal justificativa para esse derretimento é o aumento nas temperaturas globais. “O colapso na área da Antártica Ocidental parece ser imparável. O fato de que o recuo está acontecendo, simultaneamente, ao longo de um grande setor sugere que ele foi provocado por uma causa comum, como o aumento na quantidade de calor do oceano sob as camadas de gelo flutuantes. Neste ponto, o fim desta área glacial parece ser inevitável”, declara Rignot.
A Nasa garante que continuará a monitorar a região por satélites e, ainda neste ano, serão utilizados aviões de pesquisa e um conjunto sofisticado de instrumentos científicos.
Redação: CicloVivo
Vírus da raiva é encontrado em macaco-prego
Um primata bem conhecido, adotado inclusive como animal de estimação em muitas regiões do Brasil, o macaco-prego pode estar entre os responsáveis pela transmissão do vírus da raiva. É o que sugere um estudo publicado na revista Virus Research. Nele, um grupo de pesquisadores brasileiros e japoneses relata ter identificado uma possível nova variante do vírus em um macaco-prego no município de Marcelândia, no estado de Mato Grosso. Esta é a primeira vez que o vírus da raiva é detectado nesse primata. Até então, os pesquisadores haviam identificado uma variante do vírus circulando em saguis (Callitrix jacchus), que passaram, a partir daí, a ser considerados um reservatório natural da doença. Entre os anos de 1991 e 1998, os saguis-de-tufo-branco (Callitrix jacchus jacchus) causaram oito mortes de seres humanos no Ceará.
O aparecimento de casos de raiva transmitida por esses macacos revela certas particularidades do perfil epidemiológico de uma doença bastante difícil de se controlar. Por ter o RNA como material genético, e não o DNA, o vírus da raiva é muito suscetível a mutações. Assim surgem as novas variantes, que continuam a circular por meio de animais silvestres, sobretudo morcegos. A variante encontrada no macaco-prego — identificada como BRmk1358 — é resultado de mais uma dessas mutações.
A suspeita dos pesquisadores de que o animal poderia estar infectado surgiu quando empregados da fazenda onde ele foi abatido disseram que o macaco tinha mordido um cavalo, um comportamento agressivo muitas vezes causado pela doença. Durante o período de incubação, o vírus se multiplica nas fibras musculares locais, atingindo em seguida as células nervosas e os nervos periféricos, até chegar ao cérebro. A essa altura, a febre aumenta e o animal torna-se agressivo.
Os pesquisadores colheram amostras do cérebro do animal e as encaminharam para análise em laboratório, onde confirmaram que ele estava infectado. Em seguida, o material genético da amostra foi sequenciado e comparado com o de vírus encontrados em saguis e outros animais das Américas, cujas sequências estão em um banco de dados público.
O grupo verificou que a variante representava uma linhagem distinta da encontrada em saguis, mas com características genéticas semelhantes às encontradas em morcegos, provavelmente a fonte da infecção. “Isso nos permite sugerir que o vírus pode ter sido transmitido ao macaco-prego por um morcego, indicando que o ciclo de transmissão é diferente daquele dos saguis, que pode ocorrer sem a participação de morcegos”, explica a médica veterinária Adolorata Aparecida Bianco Carvalho, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus Jaboticabal, e uma das autoras do artigo. Os morcegos são considerados uns dos principais reservatórios silvestres do vírus da raiva no Brasil. “Como o macaco-prego, além de frutas, folhas de plantas e invertebrados, também se alimenta de pequenos vertebrados, é possível que ele tenha sido exposto ao contato com algum morcego infectado”, diz a pesquisadora.
Apesar de até hoje não haver registros de transmissão de raiva para humanos por macacos-prego, a médica veterinária alerta para os riscos do contato com esse animal e destaca a importância da vacinação em caso de mordidas de macacos e outros animais silvestres. “Nosso estudo mostrou que o macaco-prego pode ser um potencial transmissor de raiva para o ser humano”, diz. “Existem casos de contato acidental entre as duas espécies, sem regis
tros de transmissão do vírus. De qualquer forma, é importante identificar o ciclo infecioso da raiva em macacos para o controle da doença.” Como apenas uma amostra foi analisada no estudo, ainda não é possível saber se a descoberta se aplica a todos os macacos-prego. Pela localização geográfica, o animal encontrado em Marcelândia provavelmente era da espécie Sapajus libidinosus, conforme alterações recentes na classificação.
Pesquisas sobre a raiva em animais silvestres têm se tornado cada vez mais necessárias. Enquanto a variante do vírus que circula entre cães — por muito tempo a grande responsável pela raiva humana — está erradicada em muitos países e controlada na maioria dos estados brasileiros, a relacionada aos morcegos e outros animais silvestres continua circulando, principalmente em ambientes rurais. “O ciclo silvestre da raiva, que mantém o vírus na natureza, é o grande problema”, conta Adolorata. “Países como Estados Unidos e Canadá estão investindo milhões em pesquisas e na vacinação de animais silvestres. No Brasil, os estudos estão no início. Mas acredito que estamos longe de poder destinar recursos suficientes para o controle do vírus em animais silvestres, já que o controle da raiva canina ainda demanda grandes investimentos em alguns estados.”
O estudo é fruto de um convênio entre a Faculdade de Medicina Veterinária da USP e a Universidade Nihon, no Japão, voltado ao desenvolvimento de um projeto de caracterização genética de amostras de vírus da raiva isoladas no Brasil.
Fonte: Revista FAPESP
Artigo científico
KOBAYASHI, Y. et al. Isolation of a phylogenetically distinct rabies virus from a tufted capuchin monkey (Cebus apella) in Brazil. Virus Research. v. 178, n. 2, p. 535-38. dez 2013.
Fonte: Revista FAPESP
Artigo científico
KOBAYASHI, Y. et al. Isolation of a phylogenetically distinct rabies virus from a tufted capuchin monkey (Cebus apella) in Brazil. Virus Research. v. 178, n. 2, p. 535-38. dez 2013.
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